sexta-feira, 18 de março de 2011

Tempo difícil....!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

uma boa história de nossa história

Bora lá prestigiar o trabalho e nossa história!!!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Boas festas

Recebi este poema de um grande amigo e retransmito, transmito, emito.
Boas Festas e tudo o mais.

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano
se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa
outra vez
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui para adiante vai ser diferente...
Para você,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.
Para você,
Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.
Para você neste novo ano,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas.
Mas nada seria suficiente...
Então, desejo apenas que você tenha muitos
desejos.
Desejos grandes e que eles possam te mover a
cada minuto, ao rumo da sua felicidade!"

(Carlos Drum
mond de Andrade)"

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dores de mães

Hoje vi minha mãe chorar novamente e não era de alegria.
Apesar de trabalhar a vida inteira, e ser dito que o trabalho nos emancipa, as condições que temos não são diferentes da maioria das pessoas.
Fizemos opções pela integridade de nossa humanidade e colhemos as conseqüências desta exigência.
A falta de dinheiro, às vezes, quase nos arranca esta integridade.
Esta é a luta diária num cotidiano de opressão. Hoje minha mãe chorou novamente e eu chorei junto. Compartilhamos a tristeza da vida em um mundo onde os privilégios de alguns estão acima da vida de tantos outros.
Somos solidários uma ao outro por nos reconhecermos nas dores das lágrimas que sabemos, corre pelos rostos de tantos e tantos como nós.
Ao trabalho é que o nos resta, para que possamos garantir o mínimo possível à nossa sobrevivência. E que este trabalho que nos é imposto não tire nossa integridade. Que a dificuldade em sobreviver não nos transforme em opressores ou nos tire a sanidade. Que não traga uma morte em vida e nem a morte morrida de forma prematura.
É na solidariedade entre nossos pares onde encontramos alento em tempo de dor.
Hoje minha mãe e muitas outras mães choraram, das praças de maio, das ocupações, das moradoras de rua, das de tantas periferias, todas trabalhadoras.